Vermelho Como o Céu, filme de Cristiano Bortone, é um drama baseado na história de vida real de Mirco Mencacci, renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana. Filho único de uma família humilde, é um menino muito sensível, curioso, criativo e apaixonado pelo cinema. Um dia, sofre um acidente em casa ficando parcialmente cego. De acordo com as leis da época, as crianças com deficiência visual eram enviadas para colégios internos; a escola recusa, por isso, sua permanência após o acidente, orientando seus pais para que o enviem para um internato em Genova, muito longe de casa, alertando-os de que, caso não o fizessem, poderiam ser denunciados.
Lá
eles se deparam com a figura de um diretor muito austero, que tenta
tirar todas as esperanças de um futuro de sua livre escolha,
alegando que esta não existia mais,
mas apenas o que fosse
possível em função da
limitação da sua visão.
Na
sala de aula, Mirco se recusa a aprender o Braile, mas, mesmo assim,
seu professor o trata com compreensão. Quando ele pede um trabalho
sobre a primavera para os alunos, Mirco decide fazer o seu de uma
forma diferente.
Casualmente
encontra um gravador e põe-se fazer efeitos sonoros, até ser
descoberto pelo diretor, que toma o gravador e o repreende. O
professor escuta o trabalho de Mirco e se encanta com o seu talento.
O menino se isola, mas seu professor, sem que o diretor soubesse, lhe
dá outro gravador, condicionando a isso à aprendizagem do Braile.
Mirco aceita e, junto com uma amiga, iniciam a gravação de uma
história com efeitos sonoros incríveis. O desejo dele é apresentar
essa peça no final do ano. No decorrer da gravação, percebem que
precisam da ajuda dos demais meninos, alunos da escola; eles aceitam
participar e o grupo vai crescendo. Quando a história está quase no
final, são pegos pelo diretor, que sem nenhuma consideração,
apreende o gravador e expulsa Mirco da escola.
Seus
amigos iniciam uma campanha para que ele não seja expulso e
conseguem a façanha, porque um grupo de ativistas, liderado por um
ex-aluno faz passeatas pela cidade, chegando a denúncia até o
prefeito, que exige explicações. O diretor vê-se obrigado a
aceitar o garoto de volta, e o professor apoia todo o trabalho dos
alunos, culminando numa linda apresentação de final de ano.
Resenhado por: Susana Felix Paes Correa Leite
Link
do filme: http://www.youtube.com/watch?v=yvd9R30hNqk
Que bacana, eu vi uma aula na faculdade em que foi usado esse filme, mas nunca mais tinha encontrado o nome dele!
ResponderEliminarOi, Paulo. Esse filme me emocionou muito. No Youtube tem ele inteiro.
EliminarOlá amigos professores, sou professor de Arte e utilizei este filme para falar sobre processos de criação, coleta sensorial, inclusão e preconceito, os alunos adoraram o filme e criaram suas próprias leituras. Me senti motivado a buscar novas formas de trabalhar com os temas abordados no currículo de Arte, se vocês puderem me dar mais dicas ficarei agradecido. Abraços!
ResponderEliminarOlá, Marco. Tive alguns cursos com o João Luís, do Planeta Educação, inclusive ele publicou um livro com diversas sugestões.
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