Dígrafo

Observe estas palavras:

bicho marinho passeio lâmpada

Nas letras destacadas da palavra “bicho”, você escreve e vê duas letras (CH), mas você fala e ouve apenas um som (X).

DÍGRAFO são duas letras que representam um fonema (som).

Observe outros exemplos de dígrafos:



Nesses casos, M e N não formam encontro consonantal com a consoante seguinte.

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Parlenda - 1º ano

Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, no fim do mês;
Sete, oito, comer biscoito.
Nove, dez, comer pastéis.

Atividades sugeridas

Leitura compartilhada

Leia com os alunos a parlenda várias vezes, até perceber que decoraram o texto.

Texto coletivo

Escrever o texto da parlenda na lousa ou em papel kraft, à medida que os alunos forem ditando e antecipando a escrita das palavras.
Deixar o texto escrito na lousa ou em papel kraft, pendurado no varal, ou fixado no mural da classe por alguns dias.
Distribuir para cada aluno uma cópia do texto da parlenda escrita no papel sulfite, na forma impressa. Pedir a eles que façam uma cópia com letra de mão e também uma linda ilustração.
Observar os alunos individualmente, para perceber se todos conseguem pronunciar corretamente todas as palavras do texto. Se for o caso, reforçar com cada um deles a articulação das palavras. Observar a pronúncia dos “erres” intercalados, dos “erres” e “esses” no final das palavras.

Lista de palavras / texto coletivo

Escrever na lousa, com a ajuda dos alunos, uma lista dos nomes dos alimentos que aparecem no texto. Treinar com eles a escrita e a leitura dessas palavras, pedindo que as copiem no caderno e façam ao lado da palavra um pequeno desenho para ilustrar cada uma delas.

Elaborar na lousa, com a ajuda dos alunos, uma lista dos numerais de um a dez.
Pedir que copiem no caderno a escrita do numeral com o valor correspondente ao
lado da palavra.

Fonte: Assessoria Pedagógica Eu Gosto

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A bailarina - 3º ano

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré,
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá,
mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

Atividades sugeridas

Leitura interativa

Explicar aos alunos o que é uma poesia, descrevendo suas características.
Procurar o verbete poesia no dicionário e ler a definição para os alunos.
Em seguida, ler de forma interativa o texto acima.

Texto coletivo

Elaborar com os alunos a reescrita da poesia na forma de narrativa. Pedir que copiem no caderno o texto da lousa.

Aproveitar a oportunidade para trabalhar com os alunos algumas regras gramaticais, tais como:
• O uso dos contrários. Exemplo: menino/menina, grande/pequenina, alta/baixa, etc.
• A letra “s” no final das palavras (singular e plural).
• O uso do “ç”.
• Etc.

Pesquisa / Lista de palavras

Pedir que pesquisem 10 palavras com ç

Recomendação de leitura
Livro: Contrários. Autores: Elliott Erwitt, Outros Companhia Editora Nacional.
Livro: Ou isto ou aquilo. Cecília Meireles. Edit. Nova Fronteira.

Fonte: Assessoria Pedagógica IBEP. Coleção Eu gosto.

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Um palhaço diferente - Ortografia Lh e Ç

Um palhaço diferente

E o palhaço Fagulha entrou no picadeiro. Cumprimentou o respeitável público, virou cambalhotas, levou tombos, perdeu as caças, fez palhaçadas.
Mas o público vaiava e gritava:
_ Uuuuuuu! Queremos novidad! A novidade!
De repente, o palhaço Fagulha parou no meio do picadeiro, rodopiou e começou.
Tirou um vidro de molho do olho do elefante.
Engoliu balas de rolha e palha pegando fogo.
Tirou pombo do sapto, sacudiu, virou um gato.
De dentro de um espelho tirou um casal de coelhos. Ele de longas orelhas, ela de olhos vermelhos.
Ele, coelho Orelhudo; ela coelha Vermelhinha.
Tirou da boca do coelho um bilhete de namorado:
"Minha doce coelhinha,
seu olho vermelho é uma maravilha, e conquistou meu coração.
Peço-lhe um beijo.
Coelho Orelhudo"
O público delirava, aplaudia sem parar.
E o palhaço Fagulha, contente, mostrava o bilhete pra toda a gente.
E todos ficaram sabendo que ele era mesmo um palhaço diferente.

Sônia Junqueira. Um palhaço diferente. São Paulo, Ática. 2000.

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